Reflexão individual - Laura Lopes
Ao
iniciar as aulas da unidade curricular As TIC na Educação de Infância e no
1.º ciclo do Ensino Básico, encontrava-me algo expectante, pois esta seria
a primeira vez, ao longo do meu percurso de formação profissional, em que
poderia aprender, de um modo formal, sobre as potencialidades das tecnologias de
informação e comunicação. Estava, também, entusiasmada, uma vez que, no ano
anterior, havia participado num workshop de robótica, tendo ponderado optar
pelo trabalho com robôs como tema do meu relatório de investigação.
Finalizadas
as sessões, posso dizer que a unidade curricular correspondeu às minhas
expetativas. Considero ter conhecido várias formas muito interessantes de
utilizar as TIC com as crianças e, ainda, sobre as (quase) infinitas
possibilidades da sua utilização.
Penso
que o facto de terem sido convidados vários professores/ educadores, de modo a
exporem as várias utilidades das TIC e respetivos projetos – por exemplo, o projeto
eTwinning ou o DigiCraft – contribuíram positivamente para a aprendizagem,
reforçando a importância do trabalho colaborativo e da partilha de ideias entre
docentes.
Julgo que o trabalho sobre robótica educativa se afigurou enriquecedor, pois
permitiu-nos planificar, idealizar e construir um recurso a utilizar com os
alunos. Ademais, o entusiasmo que as crianças manifestaram no trabalho com
robôs foi, sem dúvida, muito gratificante. Assim sendo, se já pretendia utilizar
estas ferramentas na minha prática profissional, a experiência, proporcionada
por esta unidade curricular, reforçou, ainda mais, essa vontade.
Quanto
ao Scratch… Scratch: uma palavra polissemântica da língua inglesa. A tradução
imediata, de acordo com o Cambridge Dictionary remete-nos para as palavras “arranhar”
ou “arranhão”. Pessoalmente, penso em fazer algo “from scratch”: do princípio… Durante
o trabalho com esta ferramenta, senti-me, várias vezes, confusa e desafiada.
Todavia, com o apoio do professor e de vários vídeos e guiões, consegui
realizar projetos com os quais me encontro bastante satisfeita, ficando, então,
muito feliz, por ter conseguido concretizar algo “from the Scratch”.
Em conclusão, penso ter sido uma unidade curricular profícua, durante a qual pude aprender sobre as TIC e as suas múltiplas potencialidades e utilizações. Só lamento o facto de apenas ter “surgido” no último semestre do Mestrado. Penso que, se estivesse programada para outro momento, tivesse sido ainda mais proveitoso. De qualquer forma, considero ter aprendido bastante e reforçado o entusiasmo do trabalho com as TIC, pretendendo levá-las para a minha prática profissional.
Imagem retirada de Chen,
Caterina (21 de maio de 2019). "TIC (Tecnologías de la información y la
comunicación)". Consultado em https://www.significados.com/tic/
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